domingo, 3 de abril de 2011

Morrer por Ele




Essa semana, eu estava vendo um filme que acabou gerando uma curiosidade. O filme era sobre uns sobreviventes de um massacre em uma escola, que lógicamente foi basaedo no caso da escola columbine em denver no ano de 1999. Bem fui pesquisar sobre o referido massacre, até baixei um documnetário do Michael Moore sobre o incidente. Alguns casos me chamaram atenção como o caso dos próprios assassinos, dois meninos de 16 e 17 anos respectivamente que acabaram se suicidando no final da história. Mas o caso que mais me chamou atenção foi o de Cassie Bernall. Essa menina, segundo o que conta a história, tinha uma arma em sua cabeça e foi perguntada por um dos assassinos, se acreditava em Deus, ela havia sido advertida de que morreria se respondesse sim, ela disse que acreditava em Deus e logo depois foi morta com um tiro na cabeça a queima roupa. Esse caso me fez pensar em algumas coisas, Primeiro, se fossem escrever a bíblia de novo, com certeza ela estaria lá junto com Estevão e com outros mártires do evangelho. Mas o que mais ficou remoendo na minha cabeça foi uma pergunta... "você teria a mesma coragem que ela?" Isso é uma pergunta muito cruel e difícil ,de se responder, porque é fácil falar que sim, que eu teria a mesma atitude que ela e tal, mas outra coisa é tomar essa atitude com uma arma apontada pra sua cabeça e vc sabendo que irá morrer. Como será que ela se sentiu? Como será que estevão se sentiu? Sabe, atualmente a gente canta muita coisa na igreja, tipo "abro mão da minha vida por ti" (essa é bem velha) e outras tantas canções que a gente canta e no calor da emoção a gente faz promessas a Deus que nunca são cumpridas. Muitas vezes a gente nem precisa de uma arma apontada pra nossa cabeça pra negar a Deus, as vezes a gente faz isso com atitudes. As vezes a gente se porta de forma omissa para com os perdidos, e quando eu falo isso eu quero dizer daquelas vezes que a gente se posiciona de forma neutra em uma discussão sobre Deus (e não venha me falar que você nunca fez isso)as vezes temos algum amigo passando por alguma situação difícil e ficamos quietos como quem diz assim: "é cara... é difícil mesmo... mas... vai melhorar." quando na verdade deveríamos aproveitar essa oportunidade pra falar de Jesus pra essa pessoa. Tenho certeza que essa menina era bem convicta das coisas que fazia pra Deus, mas e quanto a nós? Até que ponto vai nossa convicção? Será que teríamos a mesma atitude de Cassie? Tá na hora de começarmos a reavaliar nossos atos enquanto cristãos, porque senão de nada vale tanta música, tanta ministração, tanto congresso, tanto filme motivacional. Tudo precisa começar em nossas atitudes diárias. Não precisamos levar um tiro na cabeça para sermos como a Cassie, podemos começar com coisas simples. Muito mais simples do que possamos imaginar.

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