terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nazismo e Judaismo

Acho que esse seja um dos blogs mais loucos e sem nexo que existe. Eu passo décadas sem postar nada e quando faço nem sempre as postagens tem relação com as outras, mas isso resume um pouco o que sou.
Bom lá vai umas considerações minhas sobre Judeus que lutaram nos exércitos nazistas. Difícil de acreditar? Pois é isso foi mais normal do que se pensa.
Aqui vai a primeira parte e de acordo com meu humor depois posto o resto do que escrevi sobre isso.

"Muita coisa se diz sobre a Alemanha nazista, mas o que pouca gente não sabe é que Hitler, aceitava judeus em seu exército, o que soaria um pouco contraditório se pensarmos que o mesmo matou uma boa parte deles durante os anos da Segunda grande guerra, mas, que não é tão chocante assim quando paramos para analisar que o Führer perseguia tudo aquilo que tinha alguma relação com seu passado (segundo muitos boatos históricos reafirmam).
Segundo Brian Mark Rigg em seu livro , “Os soldados Judeus de Hitler”
“... Dezenas de milhares de homens de ascendência judaica serviram na Wehrmacht durante o governo de Hitler. Embora não se possa determinar o número exato de Mischlinge que lutaram pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial, eles provavelmente chegaram a mais de 150 mil.”
O que espanta ainda mais é o fato de que o próprio Führer participou disso dando autorização direta para que esses descendentes diretos de judeus participassem do massacre contra seu próprio povo. Provavelmente isso pode deixar alguns intrigados com uma possível pergunta: “como que um povo pode participar do massacre de seus irmãos?” Mas para responder essa pergunta é interessante que saibamos um pouco do que é ser judeu. Antes de mais nada é necessário saber quem os judeus consideram como seus. Segundo os judeus ortodoxos, só é judeu quem tem descendência judaica materna, ou seja, basta que a mãe seja judia para automaticamente o filho ou filha herdar a judeidade, mas segundo outras vertentes do judaísmo, se a pessoa tiver descendência judaica do pai ou da mãe também é considerado judeu. Além disso todo aquele que se converte ao judaísmo deixando de lado todas as práticas não judaicas, também são considerados judeus. Mas uma coisa é interessante de se analisar se a pessoa tem descendência judaica direta, mas não tem nenhum apreço pela religião ou cultura judaica, mesmo assim é considerado um judeu, pois para eles (judeus) isso e maior do que simplesmente uma questão religiosa, isso é uma questão cultural e nacional, eles não se consideram apenas uma religião, como os cristãos em sua maioria, mas sim como um povo com leis, costumes e cultura própria, e isso é um tanto quanto complicado de se entender quando analisamos essa questão com olhar ocidental, que foi como provavelmente os alemães descendentes de judeus analisaram. Sendo assim fica um tanto quanto auto-justificável a presença de soldados de descendência judaica nos exércitos nazistas, mas o mais intrigante é que Hitler mandava para o campo de concentração qualquer um que tivesse uma raiz de judaísmo em sua família e conseqüentemente em seu sangue mas por que então ele aceitava esse povo (muitas vezes quem tinha até 50% de sangue judeu) em suas tropas, e não eram apenas para serem soldados rasos, pois como Rigg abordou em seu livro:
“Chegou mesmo a permitir que alguns se tornassem oficiais de alta patente. Generais, Almirantes, comandantes de navios, pilotos de caça e muitos praças serviam com aprovação pessoal do Führer.”
Hitler considerava os judeus culpados pelo fato de a Alemanha ter perdido a Primeira Guerra Mundial e ainda pelo fato de esse país ter ficado tão esfacelado após esse conflito, pois achava que judeus e comunistas haviam lucrado com a derrota alemã, por isso ele sempre ligava o movimento comunista com os judeus, mas mesmo Hitler reconhecera os traços positivos do povo judeu, isso se confirma por suas próprias palavras:
“Dificilmente em qualquer povo do mundo é o instinto de auto preservação desenvolvido com mais vigor que nos chamados “escolhidos” (...) Que povo, finalmente, passou por maiores convulsões que este – e ainda assim sem mudança das mais potentes catástrofes da humanidade? Que vontade infinitamente resistente de viver e preservara espécie revelam esses fatos”