As vezes fico pensando naquele versículo onde Paulo diz: "O bem que eu quero, eu não faço, mas o mal que eu não quero, esse eu faço." eu não lembro direito onde ele escreveu isso mas sei exatamente (ou quase isso) como ele devia estar se sentindo quando escreveu essa passagem. È impressionante como a gente, enquanto ser humano, é tendencioso a fazer aquilo que agrada a carne. Por mais que a gente tente "andar na linha", a gente acaba errando mais cedo ou mais tarde.
O ser humano ja é por si só mal em sua essência e eu como cristão não fujo dessa máxima. As vezes é um pensamento que não deveria exisitir, outras vezes são atos falhos que não deveriam ser tomados, outras ainda, palavras que não deveriam ser ditas, enfim, não dá pra listar tudo aqui se não faltaria espaço. Mas toda vez que penso nisso, outro versículo me vem a mente: "As misericórdias do senhor se renovam a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos." e depois que penso nesses dois versículos me pergunto: "Como Deus consegue amar e perdoar tanto assim?" E aí a resposta vem: " É melhor não tentar entender e apenas viver essa misericórdia diária como se o ontem não tivesse existido e cuidando para não errar de novo." Tem uma frase muito usada por católicos (que muitas vezes são mais "crentes" que os próprios "crentes") que faz muito sentido se a usarmos todos os dias em nossas vidas:
"Por hoje não vou pecar." Se a gente começar a fazer isso um dia após o outro já seria um grande avanço.
